Os lapsos e a capacidade de lembrar.
Nunca é fácil falar de épocas onde a gente não viveu.
Para este aprendiz, é importante estar sempre com os ouvidos bem atentos e com a curiosidade sempre pronta para não perder detalhes nessa ação literária de resgatar fatos e nomes que fazem parte de um passado.
Na crônica em homenagem aos garçons, foram esquecidos alguns nomes que marcaram a época da transição do lendário Bar do Nenê aos tempos do badalado Choppão, na Praça de São Benedito. Mas esse meu lapso acabou tendo a função de mexer com a memória de muita gente.
Em dois anos de Tranca e Gamela aquele texto foi talvez o mais indagado que já tive. Tanto por lembrar destes personagens que pareciam fadados ao esquecimento, mas também pela ausência de outros nomes que marcaram aquele tempo.
Foi assim que pude saber do folclórico Dito Futi, do Bar do Peixe, que ficava assoviando as canções no salão e fazia do seu pano de limpar as mesas uma espécie de bandolim.
No Choppão, o Gaúcho foi uma espécie de guardião da sede dos freqüentadores do lugar.
Teve ainda o Evaristo que fazia dupla com o Cabide no Bar do Nenê. O Corinthiano Régis, falecido em 1993, que trabalhou por muito tempo no Bar Ouro Fino. O Ari, do Hotel Wenceslau, um dos mais dedicados garçons em atividade. O Ricardo, trabalhando a muitos anos no Forró Mangueirão. O Joaquim que trabalhou algum tempo no Prata Fina e que, infelizmente, desencarnou quando foi atropelado na estrada velha de Roseira. O Freitas, que sempre chamava a atenção quando passava pela rua carregando sempre uma gaiola nas mãos á caminho do serviço, creio que, no antigo Bar Aparecida. O Plínio, que trabalhou no Recreio e o falecido Gagú da 1º de Maio. O grande e velho Ercílio.
Sem falar nos inúmeros donos de bar que agiam e agem com maestria em servir uma cerveja bem gelada transcendendo nosso maior momento:
O meu amigo Ditão, João Siri, Márcio da Pe. Gebardo (in memoriam), Careca, Celsão (in memoriam), meu primo Luisão, Chico do Zé Maria, o próprio e saudoso Zé Maria, o Ananias na Santa Rita com seu famoso churrasquinho no pão e o Silvaston do antigo Ce ki Sab. O saudoso seu Flávio, seu Luizinho, pai do prefeito Zé louquinho e a nossa querida Zizi Macedo. A Tia Binda, meu primo Valdir, Bom-Bom, Celsinho na 1º de Maio, o Nêno da Cervejaria, todos do Phumbika e do Augusto Pizzaria. Jurandir do Charlô, Jane, Ruth, Fernando e Maria do Fliperama, seu João Daló, Tatu, meu amigo Jaime, agora lá em Cunha e muitos outros caídos no esquecimento, mas sem nenhum intuito providencial.
Que Deus possa nos salvar dos lapsos escuros da memória e que as épocas e as pessoas esquecidas no tempo possam se exaltar divinamente também na capacidade de lembrança dos nossos leitores. É assim que iremos sempre resgatar parte da memória aparecidense.
Para este aprendiz, é importante estar sempre com os ouvidos bem atentos e com a curiosidade sempre pronta para não perder detalhes nessa ação literária de resgatar fatos e nomes que fazem parte de um passado.
Na crônica em homenagem aos garçons, foram esquecidos alguns nomes que marcaram a época da transição do lendário Bar do Nenê aos tempos do badalado Choppão, na Praça de São Benedito. Mas esse meu lapso acabou tendo a função de mexer com a memória de muita gente.
Em dois anos de Tranca e Gamela aquele texto foi talvez o mais indagado que já tive. Tanto por lembrar destes personagens que pareciam fadados ao esquecimento, mas também pela ausência de outros nomes que marcaram aquele tempo.
Foi assim que pude saber do folclórico Dito Futi, do Bar do Peixe, que ficava assoviando as canções no salão e fazia do seu pano de limpar as mesas uma espécie de bandolim.
No Choppão, o Gaúcho foi uma espécie de guardião da sede dos freqüentadores do lugar.
Teve ainda o Evaristo que fazia dupla com o Cabide no Bar do Nenê. O Corinthiano Régis, falecido em 1993, que trabalhou por muito tempo no Bar Ouro Fino. O Ari, do Hotel Wenceslau, um dos mais dedicados garçons em atividade. O Ricardo, trabalhando a muitos anos no Forró Mangueirão. O Joaquim que trabalhou algum tempo no Prata Fina e que, infelizmente, desencarnou quando foi atropelado na estrada velha de Roseira. O Freitas, que sempre chamava a atenção quando passava pela rua carregando sempre uma gaiola nas mãos á caminho do serviço, creio que, no antigo Bar Aparecida. O Plínio, que trabalhou no Recreio e o falecido Gagú da 1º de Maio. O grande e velho Ercílio.
Sem falar nos inúmeros donos de bar que agiam e agem com maestria em servir uma cerveja bem gelada transcendendo nosso maior momento:
O meu amigo Ditão, João Siri, Márcio da Pe. Gebardo (in memoriam), Careca, Celsão (in memoriam), meu primo Luisão, Chico do Zé Maria, o próprio e saudoso Zé Maria, o Ananias na Santa Rita com seu famoso churrasquinho no pão e o Silvaston do antigo Ce ki Sab. O saudoso seu Flávio, seu Luizinho, pai do prefeito Zé louquinho e a nossa querida Zizi Macedo. A Tia Binda, meu primo Valdir, Bom-Bom, Celsinho na 1º de Maio, o Nêno da Cervejaria, todos do Phumbika e do Augusto Pizzaria. Jurandir do Charlô, Jane, Ruth, Fernando e Maria do Fliperama, seu João Daló, Tatu, meu amigo Jaime, agora lá em Cunha e muitos outros caídos no esquecimento, mas sem nenhum intuito providencial.
Que Deus possa nos salvar dos lapsos escuros da memória e que as épocas e as pessoas esquecidas no tempo possam se exaltar divinamente também na capacidade de lembrança dos nossos leitores. É assim que iremos sempre resgatar parte da memória aparecidense.