Quebrando o silêncio
Era uma manhã de agosto quando o enterro de uma senhora muito conhecida, acompanhado de muita gente, desceu a Rua Santa Rita para o sepultamento no cemitério velho. Alguns carros ficaram parados no trânsito devido ao féretro. Um desses carros parou bem em minha frente me perguntando como faria para ganhar a Dutra sentido São Paulo. Distraído, sem pensar eu disse:
-Vire a direita, passando por baixo do viaduto, dobre a esquerda e você sai na Via Dutra...
O motorista agradeceu e seguiu seu destido.
Depois é que eu pensei rápido e fui perceber que virando a direita e depois a esquerda, só daria sentido Rio de Janeiro. Mas logo um outro carro que parecia estar junto do primeiro me perguntou a mesma coisa e eu pude então dar a informação correta:
-Eu disse ao seu companheiro que ele deveria virar a direita, mas não é. Tem que passar pela rotatória e seguir reto, dobrando a esquerda lá na frente...
O motorista, a fim de avisar o colega antes que este tomasse a direção errada e se perdesse, começou a buzinar sem parar pra ver se chamava a atenção do amigo.
Foi a primeira vez que se viu um enterro entrar no cemitério velho ao som de um buzinaço estridente...
-Vire a direita, passando por baixo do viaduto, dobre a esquerda e você sai na Via Dutra...
O motorista agradeceu e seguiu seu destido.
Depois é que eu pensei rápido e fui perceber que virando a direita e depois a esquerda, só daria sentido Rio de Janeiro. Mas logo um outro carro que parecia estar junto do primeiro me perguntou a mesma coisa e eu pude então dar a informação correta:
-Eu disse ao seu companheiro que ele deveria virar a direita, mas não é. Tem que passar pela rotatória e seguir reto, dobrando a esquerda lá na frente...
O motorista, a fim de avisar o colega antes que este tomasse a direção errada e se perdesse, começou a buzinar sem parar pra ver se chamava a atenção do amigo.
Foi a primeira vez que se viu um enterro entrar no cemitério velho ao som de um buzinaço estridente...
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