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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Rua da Saudade

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Em atas da Câmara de Guaratinguetá do ano de 1843, o então vereador Padre Israel Pereira dos Santos Castro, sugere a “ creação de um cemitério na freguesia d’Apparecida ”. A Prefeitura de Guaratinguetá compra neste mesmo ano um terreno localizado atrás da igreja velha, na antiga Rua Major Martiniano . Em  1852  o cemitério estava pronto e os sepultamentos deixaram de serem feitos na “Capella” ou em seu pátio.  Em meados de 1913,  a direção da Basílica Velha comunica que pretendia dar outra finalidade ao terreno onde se localizava o cemitério. Os interessados que tivessem parentes ali enterrados deveriam agilizar o transladar dos mesmos para o “ cemitério novo ”, que já estava em estudos avançados para ser criado. Era numa tapera quase dentro do cemitério da Rua Major Martiniano que vivia o único coveiro daquele lugar santo, José Alfredo Pereira, popularmente chamado de Zé do Cemitério, que trabalhou por lá desde 1910. As notícias da locomoção do cemitério dali já est

Ensaio para amar...

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Pareceu que, o sol tinha rompido a janela, devido à quantidade de luz daquele sonho. A manhã vinha absoluta abençoar a alegria de estar ao seu lado. Um perfume pôde driblar as facetas das lembranças e se instalou outra vez, naquele mesmo instante. Eu era um encantado e tinha a nítida certeza de que ficaria assim por um longo tempo... Logo o dia tinha nos tomado por inteiro. A essência de um sentimento também. E ficamos ali, lendo os olhares um do outro, captando as mensagens que aquele silêncio trazia e que era capaz de traduzir nossa cumplicidade. Juntos, voávamos por distâncias incalculáveis e a liberdade de nós era escrita num abraço. Estar ao seu lado, então, já não era mais uma ambição minha. Era apenas a minha maneira de estar feliz...