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Mostrando postagens de outubro, 2012

Idênticas

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Uma das trigêmeas idênticas de 67 anos havia perdido a luta contra o câncer. O diagnóstico havia previsto mais tempo, mas ela sucumbiu à doença antes. Foi tudo muito rápido. No velório, parentes e amigos, uns conformados pelo fim, outros tristes na natural ausência, esperavam a hora do féretro sair. Muito debilitada, uma das trigêmeas, a que nasceu primeiro, chegou escorada por dois filhos. Fazia muito tempo que não via as outras duas irmãs. Se aproximando lentamente, foi cumprimentando todos que ladeavam a extinta até o instante em que se aproximou da outra irmã. Tentando minimizar a tal tristeza ambiente, falou com a voz embargada para a outra: -Bem que Deus poderia ter se confundido e me levado no lugar dela. E choraram abraçadas como se fosse uma só pessoa...

Virgindade em dois tempos

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Dois senhores distintos estavam então olhando pela manhã as notícias nos vários jornais dependurados na banca da praça quando um deles leu a seguinte manchete: -Garota brasileira leiloa sua virgindade pela internet num lance final que rendeu US$ 780 mil Dólares. O comentário entre os dois foi inevitável: “Tá vendo compadre. Na minha época era bem diferente. Pra perder a minha virgindade meu tio Juarez teve que pagar uma fortuna pra uma biscate lá na zona da Helena Dote. E eu acabei levando de brinde uma gonorréia da ‘mardita’ ”...

A Cruz de Malta é o meu pendão...

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Cruzmaltino roxo, ele nunca tirava a camisa do Vasco. Trocava por outra, mas todo dia só era visto com a camisa do Gigante da Colina. Isso foi uma promessa feita no decorrer do campeonato da série B. Depois do rebaixamento, caso o Vasco voltasse à elite do futebol brasileiro no mesmo ano, usaria pra sempre a camisa do time. Mas ele acabou percebendo que usar a camisa do Vasco poderia fazer com que ele se libertasse de algo que o incomodava muito: o cinto de segurança.  Aquela faixa transversal na camisa iludia qualquer um e acabava por parecer o cinto deslocado sobre o peito do motorista. O que não estava combinado era que, logo depois desta idéia absurda, ele se envolveria num acidente trágico, o qual, por não usar o cinto de segurança, fora lançado pra fora do veículo causando sua morte instantânea. Foi enterrado com o manto Cruzmaltino. Vestígio de nunca quebrar a promessa feita. Fora a bandeira do clube de coração sobre seu caixão que acompanhou o cortejo até os últim

Eu não sou cachorro não...

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Sempre no feriado do dia 12 de outubro Aparecida recebe milhares de romeiros que vem cumprir promessas e agradecer Nossa Senhora pelas graças recebidas. O comércio, formal ou informal, estabelecido ou ambulante, apostam todas as fichas no movimento deste dia. É fácil também encontrar na véspera do dia 12 muitas casas que ficam nas imediações da Basílica oferecendo banho para as pessoas que aqui chegam. As filas se formam longas principalmente pelo Bairro de Santa Rita. Passando pela rua na véspera do feriado, eis que vejo um casal de pessoas aparentemente muito simples, segurando algumas sacolas e suas toalhas, formando uma fila na porta de um estabelecimento que estampava em letras garrafais em sua porta de vidro: BANHO E TOSA. O casal simples logo teve junto deles mais alguns adeptos à fila. A espera ia bem até o momento em que um conhecido deles passou por perto. Ao receber o convite, entoado bem mais como uma pergunta se não ia tomar uma ducha também, ele respondeu:

Passado, presente e futuro: A dinastia Wendling em Aparecida.

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Na lista de eleitores no ano de 1900 em Aparecida é possível subtrair entre outros o nome do Sr. Carlos Wendling. Homem representativo da época que, muito provavelmente, participou dos movimentos de emancipação do nosso município entre 1895 a 1898. Através do livro Nossas Origens número 3 do historiador mestre Benedicto Lourenço podemos saber que Carlos Wendling, nascido em Petrópolis/RJ em 1875, era conhecido pelo comércio de ervas medicinais. Emancipacionista de Aparecida em 1928 apoiou financeiramente o movimento. 84 anos depois, a história política de Aparecida se confunde de novo com outro “Wendling”. Aclamado nas últimas eleições com 1391 votos, o mais votado candidato a vereador, Carlos Rodrigo Assis Wendling, ou simplesmente “Diguinho” vem de uma forma notória tentar mudar o rumo da Câmara Municipal de Aparecida. Colocar rédeas neste sistema político defasado, embasado na humildade, coragem, competência e acima de tudo: honestidade.  Bisneto de Carlos Wendling, ele é