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Mostrando postagens de novembro, 2017

Escultor

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Uma vez, quis ser escultor. Achava magnífico aquilo. Começou então a fazer pequenas esculturas em pedras de sabão. O ofício ia bem até o dia em que esculpiu a forma de uma mulher nua num sabonete. Perdeu as contas de quantos banhos tomou até ela desaparecer...

Dias melhores pra sempre!

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E já vem de longe a mania de associar o corinthiano às mazelas humanas. O ladrão é corinthiano. O descamisado, sem dentes na boca. O preto, o pobre. São as mais notórias representações do torcedor do Corínthians. A sociedade tende mesmo a excluir o indivíduo, recortando-o a partir das diferenças sociais. “Corinthiano é vagabundo!” “Onde já se viu colocar 32 mil pessoas para assistir um treino?” “Bando de desocupados!” Era sábado. Dia guardado pra descanso como diz a bíblia. E o corinthiano segue acreditando em dias melhores. Sofrendo o diabo em cada esquina, em cada emprego, em cada boteco da vida afora onde a cachaça fica amarga demais pra gente voltar a sorrir. E agora esse tal de Whatsaap... Mas com o passar do tempo, o torcedor corinthiano acabou por incorporar o rótulo de “sofredor” cantando e agradecendo a Deus por isso. A torcida descobriu que o sofrimento tem a astúcia de levar além. Para o corinthiano uma partida de futebol não começa apenas quando o juiz apita.