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Mostrando postagens de setembro, 2011

Recesso

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Em fase pouco inspirada, falta ênfase na frase rabiscada.

O eterno monopólio da Pássaro Marrom.

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Virou manchete a noticia da venda da empresa de ônibus "Pássaro Marrom" para o controle dos acionistas majoritários da Gol Linhas Aéreas. Há muitos anos toda a ligação rodoviária intermunicipal da região com a capital paulista é feita pela empresa "Pássaro Marron", até agora agregada ao grupo Serveng-Civilsan. A grande verdade é que o monopólio continua, ou seja, única empresa responde pelo transporte de passageiros em toda a região na ligação com a capital de São Paulo e vice-versa. O entendimento que se espera é que se melhorem as condições das linhas regulares que servem ao público. Há muito tempo se reivindica a livre concorrência com mais de uma empresa servindo o Vale do Paraíba. É situação incômoda e que nunca foi avaliada por órgãos federais que analisam o sistema de transportes intermunicipais. Tem sido uma saga o monopólio neste setor. Mas isso não é apenas na região, mas também nos municípios: única empresa que responde pelo transporte coletivo. A linha e

Dona Minda

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Da saudade entendi: -Dona Minda não morre, ilumina. Não some. Transcende. Dona Minda não se fasta, clareia luz feito candeeiro. Ela não chegava simplesmente. Se desenhava, acontecia. Com mãos sutis, fazia brotar a harmonia perene de Mãe. Mulher assim não se enterra não, é convidada pelo eterno. Dona Minda não se perde... Feito encanto, simples qual flor de chão, permanece e vira infinito depois.

Despedida

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A lágrima nesse lenço em silêncio me afaga.

Enterrado vivo

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“Á parede me entrego”, diz ao martelo o prego.

Faces

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O poeta vive a profecia de ser profeta da poesia.

Um novo Escritor de Aparecida: Carlos Jr.

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Um conjunto de obras que foi escrevendo e armazenando pelos anos de 2005 a 2010, poderão ser lidos no primeiro livro do Escritor aparecidense Carlos Júnior “Toda surdez será castigada” lançado pela Editora Multifoco, Selo Vale em Poesia. A obra será lançada nesta sexta-feira, 16 de setembro na Câmara Municipal de Aparecida a partir das 19:00Hs. “São textos que discordam entre si. Alguns com um nível emocional pesado e por aí vai. Há muito mais nestes textos sobre mim do que contei para qualquer pessoa”, diz o escritor em seu blog “O mundo de Carlos Jr.”(WWW.omundodecarlosjunior.blogspot.com) Segue então dois poemas que farão parte da obra inédita do Escritor Carlos Júnior: O DEPOIS E depois? E depois dos esforços, o que é que vem? Depois da nostalgia vem o tédio, Essa maldição que me persegue E esse fardo de não querer ser do jeito que é. E depois? O que é depois? Futuro, passado, presente, pensamento Teorias de relatividade, dimensões coligadas. Depois fica para depois, e de nada adia

Os Louros da Vitória e as Glórias Literárias

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Com o tema “Aconteceu em Aparecida” foi divulgado pela Biblioteca Municipal de Aparecida, Departamento de Cultura e Secretaria de Educação os nomes dos vencedores do XXII Concurso de Contos Profª Maria de Lourdes Borges Ribeiro. Em 3º Lugar, com o conto “Paparazzo” ficou o Escritor e Jornalista aparecidense Lúcio Mauro Dias. Em 2º Lugar ficou Patrícia Mara dos Santos Pereira Leite Barbosa, de Guaratinguetá, com o conto “Frei Ugolino”. E a grande campeã de 2011 foi Maria de Fátima Alves, de Aparecida, com o conto “Sebastião Mineiro”. A noite solene de premiação será no dia 16 de setembro, sexta-feira, às 20hs na Biblioteca Municipal de Aparecida. Aos vencedores, parabéns. Que continuem sempre resgatando e perpetuando a literatura urbana da Terra da Padroeira do Brasil.

Conto que conseguiu a 3ª Colocação do XXII Concurso de Contos da Biblioteca Municipal de Aparecida-Ano 2011

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“PAPARAZZO” ...A pacata cidade, até então, ficou por alguns dias envolvida num tremendo contingente de pessoas. Autoridades civis, militares e religiosas eram os que mais se encontravam pelas ruas agora iluminadas. Cardeais, bispos, padres, frades e freiras de diversas partes do Brasil e de toda América Latina. Números ultrapassados somente por câmeras e celulares com função fotográfica. Eram esperadas ainda mais de 500 mil pessoas, pois afinal, além de ser dia das mães, estava em visita na cidade o Papa Bento XVI, sucessor de São Pedro, expoente máximo da Igreja Católica no mundo. Expectativa destruída com a realidade amanhecida daquele domingo importante. Em meio a “tanta” gente, estava de passagem pela cidade, vindo do Rio de Janeiro, um jovem de classe média alta, portando uma máquina digital de última geração em busca de uma imagem histórica do Papa. Um carioca “esperto”, cheio de “marra” como quase todos os demais. A grande oportunidade para realizar este feito seria no sábado pe

Horizontes on-line.

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Há sete anos fui convidado a escrever um artigo que pudesse posteriormente ser publicado num jornal local. Naquela época eu ainda não tinha nem computador. Aquele texto foi então escrito a punho, driblando o medo de correção e temendo a ausência de palavras condizentes à nobre chance. Por algumas edições que se seguiram eu fiz da mesma forma, gastando folhas e folhas de papel até atingir a ideia. E a velha mania de escrever foi dando lugar ao poder do computador. Nele fui aprimorando a escrita e me familiarizando com a nova tecnologia que em atraso eu começava a admirar. Fui aprendendo na raça, praticamente sozinho, tendo aulas básicas num curso feito na Associação Comercial de Aparecida e grandes ensinamentos vindos do meu camarada e amigo Maurílio Reis. Foram se sucedendo então os assuntos abordados com bom humor, saudade, coração, verdade e homenagens a grandes personagens do nosso cotidiano. Dentre tudo, foram surgindo também algumas polêmicas. Criei vários amigos através disso e a

Os 60 anos da Rádio Aparecida

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“Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo” e “Salve Maria”... Com estas palavras o Bispo Auxiliar de São Paulo Dom Antonio Alves de Siqueira inaugurava a Rádio Aparecida, ás 9 horas da manhã do dia 8 de setembro de 1951, coroando um trabalho iniciado em 1937 seguindo até 1950 quando o Pe. Antonio Ferreira de Macedo obteve permissão do Cardeal Motta para pleitear a concessão de uma emissora de rádio para a Basílica Nacional. Foram cumpridas todas as exigências legais e encaminhadas em oficio ao Presidente Eurico Gaspar Dutra com o pedido de instalação da Rádio aparecida Limitada. A autorização foi publicada no Diário oficial da União em 13 de dezembro de 1950. A partir de 1952 iniciaram-se as incontáveis viagens à capital federal, Rio de Janeiro, para conseguir junto ao Ministério de Viação e Obras Públicas a obtenção de freqüência de Ondas Curtas, concessão que saiu em maio de 1953. Em 1954 a rádio passou a ser ouvida em todo território nacional. Em 1955 a emissora passou a f

A arte de mentir

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Já se passavam mais de três horas que ele estava naquele baile e não tinha conseguido dançar com nenhum “rabo de saia” até aquele momento. Era hora talvez de mudar seu repertório de cantadas diante da mulherada no salão. Encerrar esta idéia de “com quantos nãos se faz um sim”. Antes, foi ao balcão do forró e pediu uma dose. Tascou goela adentro um copo de Cinzano com Conhaque e foi pra luta. Bem sabia que não era um exemplo de beleza. Mas também não era horrível como se enxergava às vezes. Tinha mesmo era que ter um bom papo, o que pra ele era a mais difícil das missões. Sempre levava alguns cravos na carteira pra reverter o “bafo” das bebidas fortes que tomava. E assim ele seguia firme no salão do forró tentando superar a falta de lábia na conquista. A primeira que passou em sua frente transmitiu-lhe uma coragem descomunal. Tudo bem que ela era desprovida de beleza, mas ele a encarou mesmo assim. “As feias são as mais fáceis”, pensou contrariando a veracidade de que bebeu

As iniciais

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Ele tinha gravado as iniciais do nome dela bem ao pé da ponte. Sabia que ali, nem mesmo a corrosão do tempo ia apagar. Um amor impossível como o seu teria que se sustentar num segredo, onde a bela mulher, que mais parecia um sonho, transformara seu viver monótono. Os encontros sempre às escondidas lhe causavam certo transtorno. Foi assim desde quando se conheceram no ponto de ônibus numa tarde chuvosa. Nunca entendeu porque era assim, mas aceitava. Ônibus em sentidos contrários. Pensamentos que seguiam a mesma direção. Um belo dia ela surgiu diferente. Atrasada diante do horário marcado, disse que seria então o último encontro. Réu confesso daquela paixão, ele tentou entender o que não tinha explicação. Mesmo vivendo as desonras e amarguras de um casamento até então não relatado, ela disse que ia embora com o marido para o Rio de Janeiro. Aquilo arremessou seu olhar para longe. Até onde seus olhos puderam alcançar seu vulto de mulher. Desde então, o ponto do ônibus sempre lot