Era 4 de julho de 1980.
Naquele dia meus pais saíram bem cedo de casa.
Credenciados, eles ficariam num lugar especifico para assistir a missa celebrada pelo Papa. Papai conseguiu essas credenciais por trabalhar na Editora Santuário onde era repórter fotográfico do Jornal Santuário.
Eu, criança, continuei dormindo e sonhando com aquele grande dia onde nossa cidade iria receber o “João de Deus” que era cantado por todo povo.
Acordei radiante e ao mesmo tempo meio entristecido por não encontrá-los mais em casa. Eu teria que ficar sob os cuidados de uma vizinha naquele dia histórico.
Na hora combinada saímos rumo à Avenida Getúlio Vargas e paramos bem em frente à Rádio Aparecida. O povo se apertava na calçada bem atrás de um batalhão de soldados, que de mãos dadas, formavam um cordão. Pequeno, eu fiquei entre eles com a visão bem privilegiada diante da avenida.
Bandeirolas eram agitadas. O povo unia a fé ao instante elevando ainda mais a grandeza daquela manhã. Ele vinha “em missão de paz”, …
Naquele dia meus pais saíram bem cedo de casa.
Credenciados, eles ficariam num lugar especifico para assistir a missa celebrada pelo Papa. Papai conseguiu essas credenciais por trabalhar na Editora Santuário onde era repórter fotográfico do Jornal Santuário.
Eu, criança, continuei dormindo e sonhando com aquele grande dia onde nossa cidade iria receber o “João de Deus” que era cantado por todo povo.
Acordei radiante e ao mesmo tempo meio entristecido por não encontrá-los mais em casa. Eu teria que ficar sob os cuidados de uma vizinha naquele dia histórico.
Na hora combinada saímos rumo à Avenida Getúlio Vargas e paramos bem em frente à Rádio Aparecida. O povo se apertava na calçada bem atrás de um batalhão de soldados, que de mãos dadas, formavam um cordão. Pequeno, eu fiquei entre eles com a visão bem privilegiada diante da avenida.
Bandeirolas eram agitadas. O povo unia a fé ao instante elevando ainda mais a grandeza daquela manhã. Ele vinha “em missão de paz”, …