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Mostrando postagens de outubro, 2014

Os 130 Anos da Imprensa Escrita em Aparecida - 1884/2014

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O primeiro jornal de que se tem notícia a circular na Terra da Padroeira do Brasil foi "O Horizonte" em 1884, numa época denominada como o auge dos jornais impressos. Desde então, em 130 anos de Imprensa Escrita em Aparecida, vários jornais outros puseram em evidência os fatos da nossa história em circulação. Uns tiveram vida efêmera. Outros, porém, tiveram longa duração destacando o Jornal Santuário que completou 114 anos, o Jornal Luz d'Apparecida que circulou por 47 anos entre 1895 e 1942, o Jornal O Aparecida que completou 37 anos de história e o Jornal O Lince, que lançado em 1969, teve um período inativo, e voltou em 2007 para completar este ano 45 anos. Nesse período é válido lembrar alguns nomes que se empenharam de corpo e alma dentro da imprensa escrita em Aparecida: Cônego Antonio Henriques que fundou em 1890 o Jornal Estrela de Apparecida e que mudou o nome em 1895 para Luz d’Apparecida . Cônego Henriques possuía gráfica própria onde também imprim

Referência do Livro Os Guardiões da Santa no Blog Conservação de Fotografia - Cássia Xavier

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É com extrema felicidade e honra que venho hoje reproduzir uma referência feita pela expert em fotografia Cássia Xavier sobre o meu livro “Os Guardiões da Santa” em seu blog Conservação de Fotografia (www.conservacaodefotografia.com.br ) que recordou no dia 12 de outubro, dia da Padroeira do Brasil, uma pequena parte da saga dos nossos Retratistas Lambe-lambe. Houve também por parte da amiga Cássia uma bela homenagem ao meu pai, o Retratista Joaquim Dias, o qual, mesmo depois de 15 anos, nos traz uma imensa saudade pela lacuna deixada com sua morte em 1999. Segue na íntegra a postagem da Cássia Xavier: Dia 12 de outubro - Dia de Nossa Senhora Aparecida "Os Guardiões da Santa” Histórias dos Retratistas Lambe-lambe de Aparecida Esse é o titulo do livro que relata histórias curiosas sobre "Os Guardiões da Santa", como eram chamados os fotógrafos Lambe-lambe da cidade de Aparecida. O livro relata histórias contadas por eles mesmos, que são muitas vez

Laura Maia, Quadra D, 277

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                Conto Vencedor do XXV Concurso de Contos da Biblioteca Municipal de Aparecida de 2014                                                                     Difícil imaginar que aquele senhor calvo e silenciado escondesse no tempo o homem truculento que foi o Cabo Moura. Tinha feito 74 anos e suas lembranças ainda pesavam como se o acontecido fosse recente. Ainda assim, mesmo com a velha memória falhando, ele tentava não esquecer um rosto. Laura era seu nome. Laura Maia. Pseudônimo escolhido por Artemis quando vieram morar em Aparecida, em 1966, quando saíram do Rio de Janeiro em meio à turbulência da Ditadura Militar que imperava. Ela era uma mulher subversiva, metida com o Partido Comunista e uma ferrenha militante da Frente Ampla, encabeçada por Carlos Lacerda. Mas se mostrava nitidamente cansada daquela vida. Fugiram por amor. Um amor impossível naquele tempo. Artemis a conheceu numa apreensão rotineira na antiga capital federal. Um apartamento no

As três mulheres centenárias da Rua do Pinhão

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Dona Francisca Buttignon Dona Maria Benedita Ferreira Dona Maria Gonçalves São vidas que surpreenderam o tempo. Mulheres que desafiaram os anos desenhando nos instantes o dom da longevidade. Três mulheres expoentes da beleza, marcadas pelo predomínio indiscutível da existência. A mais antiga delas apresenta-se com um “realismo fantástico” e visão lúcida. No alto dos seus 114 anos, Dona Maria Benedita Ferreira, nascida aos 09 de agosto de 1900, chama a atenção também pela forma de como se impõe diante da vida e do cotidiano em si. Morando no alto da Rua 1º de maio, Dona Maria Gonçalves se distingue pela simpatia. Nascida aos 23 de maio de 1912 vive de forma simples e se enquadra por sua vez num “realismo mágico”, tamanha sua força e inteligência memorial que já completa 102 anos. Por sua vez, Dona Francisca Buttignon, completou em março 101 anos de vida sempre ligada a comunidade. De vasta descendência, cativa pela originalidade e pela perseverança. Um dia,

Márcio Heleno, O Maior Artilheiro do Brasil

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Foto do Time do Aparecida E.C. no ano de 1982. O artilheiro Márcio Heleno está agachado ao centro, segurando a bola. Se formos mesmo pensar em quem mais deu alegria ao povo aparecidense nos últimos 35 anos, talvez sejamos unânimes na escolha: o centroavante do Aparecida E.C. Márcio Heleno. Asseguro em escolher ele pelo simples fato de sua postura desigual desafiar o improvável dentro de campo. Tinha faro de gol. A cidade simplesmente parava em dias de jogo do Aparecida. Gritar gol do Márcio Heleno nas tardes do Estádio 17 de Dezembro era tão provável quanto ao improvável que ele desafiava. Sua estatura e seu biótipo fugiam dos padrões comuns de um atleta de futebol: Baixinho, gordinho. Típico jogador que “fingia-se de morto” durante todo o jogo pra depois, num lance mágico, fazer explodir a torcida do Furacão do Vale. Vindo das Minas Gerais, trazido pelo eterno treinador Lalí, o centroavante Márcio Heleno ostenta o título de Maior Artilheiro do Brasil no ano de 198