Pelo tempo que já vivi, vejo que tenho mais passado do que futuro em minha vida.
Essa é a reflexão para se entender melhor a história...
-Lúcio Mauro Dias-
Vida Etíope.
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Ignore estes tais improváveis fiapos, abrace pela fome tua colher de madeira e pense no palito de dentes depois, quando puder voltar a sorrir...
Por conta de minha filha Larissa estar tendo febre há uns três dias, uma tia de minha esposa, em conversa por telefone, foi sucinta em seu comentário: “Essa menina está assustada ou aguada por alguma coisa”... De fato, em duas idas ao pronto socorro, os pediatras não conseguiram detectar nenhum problema mais grave. Não era garganta, ouvido ou algum dentinho nascendo, o que estava causando estranheza pela febre decorrente. Além de dar o “diagnóstico”, a tia foi logo dizendo o “antídoto” para a cura: chá de hortelã com raspas de chifre de carneiro. Vivi entre as crendices populares típicas de cidades do interior. Convivi com todos os meus avós e minha mãe, nos arautos dos seus 78 anos, ainda prega essa cultura popular de usar plantas e métodos pouco convencionais para curar algum mal. Assim sendo, mesmo cético para algumas coisas na vida, lá fui eu tentar encontrar o tal chifre... Não me aventurei em outro lugar sem antes passar pelo mercadão de Guaratinguetá. A minha intui...
Ele era um garoto mau, desses que quando põe os pés no chão pela manhã o diabo pensa: “Putz, ele acordou”. Vivia o dia todo estragando as brincadeiras da criançada. Diante dele, todos pareciam fracos. Ele não era o dono da bola, mas era como se fosse. Um pouco mais forte e mais velho que os demais, chegava “rasgando” as canelas. Feliz quem estivesse no seu time. Infeliz de quem divergisse. Era temido até por certos adultos e destemido diante de tudo. Lembro-me com toda exatidão o dia em que ele pulou o muro do velho cemitério e voltou trazendo nas mãos um crânio. Isso mesmo, uma cabeça de caveira que ficou chutando pela rua como se fosse uma bola, rindo a valer com a peripécia. As meninas cortavam um dobrado com o tal que sempre vivia erguendo suas saias pondo à mostra tudo que não se pode mostrar. As guloseimas tinham que passar por sua inspeção. Ai de quem não desse “um téco” pra ele. Teria que correr muito ou ia comer “bicudas” pra valer. E o danado corria... meus Deus como corria. ...
Devido às condições topográficas de Aparecida, a cidade foi garganta de passagem obrigatória e uma verdadeira encruzilhada da cultura indígena. Um lugar muito apropriado para trânsito e fixação de várias tribos. Na década de 60, quando das escavações para se erguer a estação rodoviária de Aparecida, foram encontrados ali objetos arqueológicos de suma importância para o conhecimento das culturas indígenas que povoaram o Vale do Paraíba, dentre os quais crânios e urnas funerárias, levantando a tese de que o local foi uma espécie de cemitério há algumas centenas de anos atrás. Pelo que foi encontrado, uma certeza se tem: aqui também era solo sagrado para os indígenas, pois nele estavam seus antepassados enterrados. A palavra "cemitério", do latim tardio coemeterium, derivado do grego kimitírion, a partir do verbo kimáo, "pôr a jazer" ou "fazer deitar", foi dada pelos primeiros cristãos aos terrenos destinados à sepultura de seus mortos. Na Europa o sepultamen...
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