Flores para Bernadete.


Ela na verdade não gostava de flores. Achava-as bonitas, mas tinha náuseas ao sentir seu cheiro. Flores para ela tinham mesmo um "cheiro de morte".
Foi então que lhe escrevi pela manhã um bilhete e, antes de ganhar o frio da rua, grudei-o na geladeira:

"Por total ausência de flores,
mando-lhe estes versos de cores.
Mas, não se perca poesia minha
nas perfumadas pétalas linhas
deste improvisado bouquet poema"

Desde então ela passou a adorar o cheiro desta minha pobre poesia...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O chifre

Americanização

Os 90 anos do Cemitério Santa Rita em Aparecida