Um Novo Jornal em Aparecida
Como uma colcha de retalhos, a ideia inicial é que,
das lembranças de valor histórico, uma a uma, coletivas ou não, possamos
fundamentar o processo de composição da memória de um lugar para que esta possa
ser devidamente documentada e arquivada no propósito de ser resgatada num determinado
momento e colocada à disposição de estudos para entender melhor uma época.
Na formação de opiniões, a publicação jornalística é
parte fundamental deste processo. Ela resgata a literatura urbana de seus
colaboradores para dar mostras de que, quando existir um jornal mais
independente, naturalmente ele despertará a vocação de muitos para a provocação,
relacionando-os com tudo aquilo que questiona, contesta ou desagrada ao que
está estabelecido. Isso, aliado a coragem, pode tornar a nossa imprensa mais
livre e cultural.
Cada qual com seus meios e oportunidades, vamos então dando
manutenção para eternizar a literatura urbana local enfatizada por
acontecimentos que reescrevem a nossa história. A verdadeira história de Aparecida que vai sempre emergir dos
subterrâneos da memória para a posteridade de uma publicação.
O Jornal Gazeta Aparecidense vem dar importância à memória aparecidense
pouco cultuada nos tempos de hoje. Relembrar fatos, personagens e histórias.
Tirar do esquecimento das gavetas fotografias que são capazes de redesenhar um
cotidiano rico de lembranças.
Amparados pela chancela do mago da criação gráfica, Marco Reis, o Gazeta
Aparecidense nasce de um sonho do entusiasta Maurício Perpétuo em querer deixar
registrada sua vasta memória ligada aos fatos esportivos e seus personagens.
Trás também a qualidade de raciocínio do grande Beto Leite no auge de suas
manifestações artísticas. A força impactante, as informações e a credibilidade
do mito Rogério Braga. A estréia do “expert”, quando o assunto é música, do
professor Rogério Souza. Além de outros colaboradores como Wilson Gorj, Carlos
Jr., Edson Reis e Amanda Muhlen, que aos poucos vão desferir suas literaturas urbanas aos
olhos e ao entendimento dos nossos leitores.
Divulgando informações, os jornais evitam a
ditadura do conhecimento. Permitem compreender melhor os fatos , os costumes,
as crenças e os valores de uma época. Evidencia
essa importância com extrema habilidade num tempo onde a mídia digital
prevalece.
Mais do que colocar um jornal nas ruas, mantê-lo em circulação é quebrar
paradigmas. Será uma luta, “um dragão por
dia”. Mas a galhardia em que nós da equipe iremos nos debruçar sobre o
sonho será traduzido com responsabilidade e imparcialidade, numa parceria
transparente com nossos leitores e anunciantes.