Casa aberta e a Epopéia dos 70 anos
Foi bem de manhã, com o sol já escancarado em luz que eu entrei na casa. Janelas e portas abertas pra vida como sempre. Rua do Pinhão. Passagem sagrada de vivos e de desencarnados. Fui recebido com honras por Dona Cida Freitas. Sorridente, iluminada como tudo ao redor. A primeira coisa que ela me perguntou foi de Larissa: -E a princesinha, como vai? Mostrei fotos e vídeos no celular. Choque de encantamentos entre as duas. Lembramos ainda os ausentes, Dona Nanêga, Seu Zé Affonso, Professora Glória. Mais recentemente Dona Besa. Até mesmo falar da morte por lá tem um teor diferente. É a "contenteza do triste e a tristezura do contente " redefinindo aquela saudade. Com pressa pra não perder o ônibus, prometi voltar e trazer a Larissa comigo. Antes de debandar para o cotidiano, Dona Cida me lembrou que este ano, em setembro, mais precisamente no dia 21, dia da árvore, Efigênia fará 70 anos. Eu disse que já sabia e que acontecimentos épicos deste quilate têm qu...