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Mostrando postagens de julho, 2014

A década

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Neste mês de julho, fez exatamente 10 anos em que tive publicado pela primeira vez um texto meu no Jornal Tranca e Gamela de Aparecida. De lá pra cá, a minha literatura correu as páginas de inúmeros jornais e revistas da região, culminando na publicação de dois livros, Minúcias Poéticas em 2011 e Os Guardiões da Santa em 2013. Tive ainda o privilégio de ser premiado junto do Jornal O Lince pelo IEV escolhido como Melhor Mídia Digital em 2012, além de ser agraciado este ano pela Câmara Municipal de Aparecida com o título de Guardião das Tradições Culturais de Aparecida, outorga José Luiz Pasin. Abaixo, um lista de todos os jornais em que tive a honra de ser publicado desde 2004: Jornal Tranca & Gamela – Aparecida 2004 Jornal O Lince – Aparecida 2007 Jornal Correio Paulista – Guaratinguetá 2008 Jornal Correio Paratyense – Paraty 2008 Jornal Comunicação Regional – Aparecida 2008 Jornal O Garça – Guaratinguetá 2009 Informativo Bairro Jd. Alvorada – Potim 2009 J

O mundo animal

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Tinha sangue de barata. Típico mosca morta. Acabou sendo o bode expiatório da situação.                                       *** Naquele mundo cão, ninguém conseguia o enganar. Cobra criada, era um gato escaldado no assunto.                                       *** Falava feito um papagaio. Mal sabia ele que tinha boi na linha. Peixe morre pela boca...                                       *** Fez uma fezinha no jogo. Achou que ia acertar na mosca! Deu zebra. Não foi desta vez que ficou com o burro na sombra.                                        *** Quis cutucar a onça com vara curta, mexendo em casa de marimbondo. Deu um bode danado...                                         *** Ficou pensando na morte da bezerra sem saber que quem morre na véspera é peru. De tanto pensar morreu um burro.                                         *** Achou que ia lavar a égua. Ledo engano. Teve que tirar o cavalo da chuva...             

Minha glória é você Larissa

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Dizem que o nome a obra imortaliza. Ontem fui agraciado pela Câmara Municipal de Aparecida, junto com outros amigos e colegas de escrita,  com este diploma em comemoração ao Dia do Escritor que me designou como “Guardião das Tradições  Culturais” de Aparecida. Honraria concedida a um seleto grupo. Me senti honrado. Levemente emocionado quando o orador da noite, ao ler meu humilde currículo literário, lembrou de meu pai Joaquim Dias, meu mentor espiritual na concepção do livro “Os Guardiões da Santa”. Como disse o Escritor e amigo Wilson Gorj, somos “os mais jovens” nessa jornada literária da Terra da Padroeira do Brasil. Uma responsabilidade em tanto. Paralelo àquela noite, àquela atmosfera sedenta de palavras, habitava o pensamento minha obra mais tênue e mais perfeita: a Larissa. Deixei a Câmara Municipal à surdina... Em meio ao coquetel primoroso oferecido aos presentes, muita gente importante diga-se de passagem, fui correndo rever minha florzinha regada a muitos sói

Cara de bobo!

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Longínquos 64 anos depois eu posso entender a frustração daquela derrota de 1950. Longos 32 anos após a fatídica tarde no estádio Sarriá, eu posso compreender quando um amigo nosso, o Carlos Cosme, ficou com vergonha de ir embora pra casa depois que o escrete canarinho, o melhor futebol do mundo, foi derrotado pela Itália. Ontem, eu ainda saí de casa. Meio que sentindo ser um pouco o Carlos Cosme. Vi ainda bandeirolas nas sacadas dos prédios balançando ao léu. Parece que as pessoas não tiveram nem mesmo coragem pra limpar a sacada. Pela rua, era notório, estávamos todos com cara de bobo. Sabe quando você tem uma última moeda e decide comprar aquele delicioso sorvete? Com a guloseima em seu poder, alguns passos depois, você se desequilibra e deixa o bendito sorvete cair ao chão. Pois é. Foi assim que todo mundo se sentiu. Sete é conta de mentiroso. E o Felipão mentiu pra toda nação que tinha o time ideal pra se ganhar a copa. Mentiu descaradamente quando entrou com